segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

Closing Time

My Dearest, Dearest, exchange mates:

if "exchangers" invited to read this post, do it while listening to these links, just to remember, haha...
http://www.youtube.com/watch?v=Pe5p1BXNCQM
http://www.youtube.com/watch?v=a37bBm8pXSk
http://www.youtube.com/watch?v=DHXpnZi9Hzs
http://www.youtube.com/watch?v=TeOhPR_0x8E
http://www.youtube.com/watch?v=eMoMBFhMdDw
http://www.youtube.com/watch?v=JpliwRNp4kA
http://www.youtube.com/watch?v=wodlu0tMUNk

As it all comes to an end, it is time to dedicate a little bit of this blog to you.
As I sit at Starbucks waiting for the time to come, when I have to stand and get my ass to Changi, I have Madalena on the table next to me crying like a baby looking at pictures of our amazing exchange program. I feel I cannot (lah) leave the “city of the lion” without leaving an eternal “goodbye and thank you very much” statement, so here it goes.

First I have to address the Portuguese Armada: Filipe, Francisco, David and Joao.Thank you very much for all the moments we had, good or bad, laughs or arguments, they were all worth millions. The parties, the clubbing nights, the trips, the meals, and the study time (hahaha). Three of you I didn’t know, one I wasn’t even very fond of, but there is no question that we became a very united armada, “unha com carne” as we say back home.


Next word goes to the lady of the family, the one who help us keep, a little, of level and not become total animals. Madalena, who I very kindly renamed Marlene. She was the one who we all ran to when we couldn’t see each other anymore. She put up with all the shit and filth of all the guys she was always with, and didn’t complain once, very un-Portuguese of her. THANK YOU MARLENE!



Alberto, my roommate. Agreeing to live with 4 Italians through facebook was a very risky move, but I have zero regrets on this matter. Our lucky draw, to choose rooms and mates, made me get stuck to you, and it was amazing. Our 16 Cº room was a very nice place to run to whenever we needed. Our long nights on Skype, Msn or watching Champions League were all moments to remember later.




Mathieu. French? Italian? Nobody really knows, but he is probably the only Franco-Italian who can cook Portuguese food like a Portuguese. Sharing home with you was an incredible experience. Your capacity of sitting in front of the computer, pretending you were studying, and later make fun of me because I woke up too early (around 6 in the afternoon) is something my mind shall never set me free of. Also, the number of times our friend, Israel Kamakawiwo'ole, sang his song while I beat you on the PES09 was my secret weapon. I thought now was the right time to tell you the truth…

Carlo “cullo” Galli. We certainly did not start o the right foot, but what first looked like a war, soon became a “love hatred” relationship. The number of times that you had to get out of bed to tell me to shut up, was definitely topped by the number of times you humiliated me with fucking Sampdoria “… GRANDE DORIAAAAAA”. Hope you come visit in Lisbon, I’ll show you is GRANDE, remember: Lacy is a KILLER.


Mattias, the old, wise, and double sided Mattias. Mattias when sober, Nicky when drunk, this man was probably the person who thought us more things through this whole experience (although I gave pretty good Vocabulary lessons). His 26 years of life experience, full of different achievements and experiences, allowed him to pass tons of knowledge to his “sons”. And did we make him proud or what? Good grades, crazy nights, beerlimpics, Zeno’s eye! A proud proud father he became….
Geneva, the midget. Thank you for teaching Mattias not to look for vacancies in Bali. Canada is definitely too far, but if you ever stop by Portugal give us a call, we will get you a Frisbee, and dance for you…


Cuci, cuci cuci cuci cuciu… What can I say? You had the time of your life… So did we, in fostering you. I became in love with Turkish people, Turkish food, Turkish language, Turkish doctors (pills, to be more precise). I am really happy you already booked your flight to Lisbon; we will be waiting for you at Portela!
Elif, I will marry you! As soon as I memorize that sentence that makes me a Muslim, I will fly to Turkey and you will cook for me forever, and after… It was so funny how you, I, Cuci and Joao met in CC class, not exactly love at first sight, was it?

Michelanzaaaa. Ciao Paneleiro Catzo di Merda! I hope you were able to kill your brother already. You are probably the funniest guy I ever met, thank you for being in my MKT class, and for travelling with us through Myanmar… See you in Sardinia, when I put some money there…


Bing, unluhy hatzo, I heard there will be an exchange reunion at the Bing vineyard with wine tasting included, along with some other interesting stuff (Bing “cooking” would be good).
Kevin, she will suffer, one day. Don’t worry too much buddy…

Some group memories, people...


I am very sorry for my english mistakes, writing is not my best skill...

OBRIGADO MÃE, OBRIGADO PAI

domingo, 21 de dezembro de 2008

Fim de viagem

estou em singapura, no starbucks da raffles city...

nos ultimos dias, andamos de mota as costas dos easy-riders, apanhamos demorados e barulhentos autocarros, rimos as gargalhadas (4 parvos torna isto facil)...

nao estou muito numa de grandes pormenores, mas vou deixar aqui um last-post para a malta de exchange.



props

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Viagem 5

Estou algures,no Vietname concerteza, mas nao sei onde porque nao me lembrei de perguntei aos nossos easy-riders. Desde a ultima vez que escrevi, apanhamos um night bus ate Nha Trang. Este autocarro era muito mais luxuoso que o previo, e deu mesmo para irmos os 4 a dormir lado a lado, apesar da acidentada conducao verificada. EmNha Trang eramos esperados por 4 motas com os respectivos motoqueiros, que rapidamente montaram as nossas mochilas nas traseiras das suas motas e prepararam tudo para nos por-mos a caminho. O percurso vao ser 3 dias, entre Nha Trang e Dalat. Hoje como era preciso andar mais que nos outros dias, e nao havia muito que ver, andamos 180km (um mimo para os rabos dos viajantes). Mas no meio ouve tempo para ver plantacoes de pimenta, e de cafe.
Durante aviagem, passamos por montanhas, vales, paisagem selvagem e aldeias pouco povoadas. Mas a medida que os dias passam apercebo-me mais e mais que o Vietname esta extremamente desenvolvido, com grandes avenidas, carros, lojas, e tudo mais de um pais, va europeu...
Agora sao horas de ir jantar com os riders

Props

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

A Viagem 4

Ainda bastante combalido, acordo em Bangkok. Apanha-mos um aviao interno para Surat Thani, e um autocarro que nos levou ao ferry para Koh Phangan. Ja em Koh Phangan, juntamente com duas canadiadas extremamente catitas, apanhamos um taxi (estamos de volta as pic-ups) ate ao nosso hotel, o Delight Resort, que ficava a uns confortaveis 2 minutos a pe da praia onde tudo se passava. Ainda nessa noite comecamos por janta no Kimera e seguir para a praia para a pre-full moon party. A festa estende-se por todo o areal da "sun rise" beach em varios bares e palcos com diferente musica. Nesta festa posso dizer que vi coisa que nunca antes me tinham passado diante dos olhos. Devido a vida saudavel que fizemos na Birmania, a primeira oportunidade que houve para party, foi logo ate ao rair do sol...

Chegamos finalmente ao dia da famosa Full Moon Party, e estavamos todos na expectativa. Acordou-se tarde devido a festa da noite previa e logo se iniciou o ritual classico de tempos de noite. Comer qualquer coisa, ver uns filmes, beber umas jolas, ir a praia, comer mais qualquer coisa, dormir um bocado, tomar um duche (enquanto estavamos no quarto apareceram o Filipe e o Francisco que nao viamos desde dia 29), jantar no Kimera:

O Kimera por ter sido a nossa sede em Koh Phangan
e pela SENHORA, que aquilo nao se pode chmar de
outra maneira, que la trabalhava (uma gata inacreditavel)
merece esta piquena referencia no meu blogue.
e mais umas jolas, depois comecava a sentir-se um ambiente de festa no ar, a maior poarte dos bifes ja bebados, os classicos "buckets" nas maos de toda a gente, muita gente pintada de fluresncente, e a musica que se ouvia em toda a ilha criavam em nos aquele bichinho de ansia e expectativa, ate que finalizamos a conta no Kimera e seguimos para a praia. Ja na praia a festa e tudo o que podem imaginar e muito mais, deixo ao criterio de cada um, e se quiserem mesmo saber, venham que vale a pena. Foi uma festa inacreditavel que foi acabando gradualmente, para todos (a diferenca entre o primeiro a chegar e o ultimo foram 12 horas...
Dia da Macro Ressa, que eu pessoalmente passei a rebolar nos puffs do hotel entre Mango-Shakes e filmes. Mas foi uma ressaca muito positiva visto que a causa era a enorme festa que eu tinha assistido na noite previa. Era a nossa ultima noite com os italianos e por isso juntamos-nos, mais uma vez no Kimera, para um ultimo jantar. Depois do jantar e de nos despedir-mos do Kimera e da sua SENHORA fomos a praia espreitar a pos-party que por razoes obvias estava as moscas, e rapidamente regressamos a rua dos bares para ver o Manchester vs Tottenham. Terminados os 90 minutos, foi hora de nos despedir-mos do Mathieu, Carlo, Francesco, Michele, e para grande tristeza do David, do seu companheiro de quarto e mais que amigo Gianluca. Foi mais um momento emotivo desta viagem, mas como continuamos a viajar nao parece tanto um fim...
Com tanta coisa acabamos por dormir pouco...
O dia que se segue foi um verdadeiro dia de transit:
0600, bus para a doca de Koh Phangan.
0700, barco para a doca de Surat Thani.
0930, bus para o aeroporto de Surat Thani.
1300, aviao para Bangkok.
1830, aviao para Hanoi.
Se acham que este dia foi atarefado, estao redondamente enganados, porque o tuga tem uma apetencia especial para arranjar tempo para tudo, especialmente os 4 anormais que viajam agora pelo Vietname. Como tal, houve tempo para uma paragem no Tony & Guy do aeroporto de Bangkok em que a Marlene lavou o cabelo, eu e o Chao corta-mos o cabelo, e o Jalles fez a barba, enfim futilidades que as vezes a malta faz para matar o tempo...
Acabamos o dia a jantar num Irish Pub em Hanoi, do qual eu e o Jalles fomos corridos em pleno Chelsea vs West Ham, pelo exercito que axou que era bora hora para fechar o restaurante.
Em Hanoi, ainda cansados da festa e correria, acordamos tarde, planeamos a estadia enquanto iamos a net, e arrancamos para dar uma volta por Hanoi.
Mesmo quando iamos a sair, colou-se a nos um indiano/alemao que parece que era nosso colega de exchange na SMU (ninguem se lembra) e nao descolou de nos o dia todo (nenhum de nos sequer sabe o nome do dito). Em Hanoi tivemos um cheirinho do que e a confusao do transito vietnamita, que e so rir, nao ha semaforos, ninguem para, as motas limitao a desviar-se sem sequer abrandar. Ao fim da tarde regressamos ao fantastico backpacker's hostel e apanhamos um night bus ate Hu, bem deitadinhos, num autocarro cheio de camas, um espetaculo...
Depois de um night bus, nada como apanhar um morning bus de Hue para Hoi An (mais 6 horas depois das previas 12). Ja instalados no hotel, era hora de conhecer Hoi An, provavelmente o local mais turistico onde ja estive, com muito turista, muita cara europeia e muito local "currompido". Almocamos num restaurante tipico, muito bom, na companhia de dois americanos que tinham visto referencia ao restaurante no NY Times. Depois do almoco deixamos-nos levar por uma onda mais vietnamita e decidimos alugar 2 scooters (para os amantes de desportos radicais e favor dar uma volta de scooter, guiado pelo David, pelo transito vietnamita). Acabamos o dia a jantar num restaurante mais turistico, com um optimo ambiente e musica de fundo muito simpatica.
Hoje e hoje, decidimos agarrar nas motas e ir ate as Marble Moutains, guiados por uma mulher que encontramos numa bomba de gasolina, decisao que nos proporcionou espetaculares 30mins de mota debaixo de chuva torrencial. Almocamos na zona, mas a mulher que nos guiou ficou totalmente amuada quando nao compramos nada na loja da sua irma, e mudou logo o tratamento que nos tinha dado ate entao...
Agora e agora e estou sentado no hotel em Hoi An, a acabar de escrever. Vou daqui a nada apanhar mais um night bus ate Nha Trang, onde vou apanhar um easy-rider (motoqueiro) que me leva ate Dalatz em 3 dias com varias paragens em locais que valem apena ver, e que de outra maneira nao e facil de o fazer.
Falamos quando eu conseguir, parece que estou quase a voltar
PROPS

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

A Viagem 3

Quando chegamos as plantacoes a grande Renee deu-nos a provar as suas famosas canas de acucar, que eram de facto muito boas. Depois de muita chupadela e muita cuspidela era hora de abalar, que nesse dia havia um comboio nocturno para Bagan que ninguem queria perder. Entao, mais uma vez sob os comandos do Boss e do m2, pusemosnos a caminnho de Mandalay, para jantarmos e seguirmos para o train...
Mal chegadinhos a estacao percebemos que a nossa vida na Birmania estava prestes a mudar, iamos sair do mundo da Renee e entrar no mundo normal, muitos muitos muitos furos abaixo em termos de luxo. Chegamos ao que nos gostamos de chamar, o "true Myanmar", onde o primeiro efeito foi logo um atraso de 3horas no comboio, coisa tranquila. Ja dentro do comboio, na nossa "upper class" (ao menos nao tinha galinhas nem vacas) rapava-se um frio do caracas, mas nos queriamos mesmo sentir e viver o true myanmar e ninguem deu parte fraca. 8 horas depois chegavamos a Bagan, onde o comboio foi invadido por taxistas que nos queriam "raptar".

Em Bagan ficamos num hotel muito simpatico, o New Park Hotel. Bagan e uma zona turistica do Myanmar de uma beleza incrivel, os mais de mil templos espalhados pela planicie, que se veem uns dos outros, formam uma moldura que deixa qualquer um indiferente (logo que possa meto fotos). A melhor maneira de nos movimentarmos em bagan sao carrocas puxadas por cavalos, e os "taxistas" sabem sempre aonde nos levar. As pagodas mais conhecidas sao Ananda, Gaw Baw Palin e Pahto. Nesse dia comemos num dos mais de mil restaurantes italianos em Bagan e dormimos cedo que no dia asseguir havia um sun rise a presenciar.

0500 e la vamos nos de pic-up para o sun rise, todos enlatados. Um nascer do sol brutal, visto de um dos templos, a medida que o sol subia, destapava todos os templo cobertos pela escuridao. Devido ao erguer madrugador regressamos ao hotel para tomar o pequeno almoco e dormir um bocadinho, antes da grande aventura desse dia: a conquista do monte popa.
Acordados pela segunda vez era hora de regressar a nossa pic-up bem entaladinhos e seguir caminho para o monte popa. Quando ja a mais de meio caminho a estrada comeca a inclinar, tudo normal, mas quando fica ingreme ao ponto de termos de sair para a viatura ganhar balanco, comecamos a suspeitar. Almocamos na base do monte, e logo nos fizemos aos 770 degraus pelo meio de coco e xixi de macaco (manu ias adorar), sendo que alguns dos deliquentes primatas estavam logo ali a rir-se de nos (tudo isto descalco), depois de alcancado o cume era hora do merecido descanso. Uns ouviam musica, outros fumavam os seus cigarrinhos, os tugas conversavam mais uma vez sobre temas importantissimos da actualidade (maioritariamente chateavamos a Marlene por tudo e por nada), e assim, banhados por uma vista inacreditavel se passaram umas boas 2 horinhas.
Hora de descer e de nos por a caminho, ja a meio caminho comeca a viatura a falhar o ritmo, e nos ja meios alarmados devido ao facto de o sol ja ter dado lugar a lua, e o calor ao frio. Quando, nao para espanto, a merda do carro para mesmo e se instala a confusao. O condutor dentro do carro, a Marlene deitada na caixa aberta, os seus 8 cavaleiros a empurrar a carroca/pic-up/lata de sardinhas, eu a berrar em portgues "engata essa merda cabrao", o Michele a berrar o mesmo em italiano, o David parado a rir e a berrar "gogogogogogogo" e o Jalles gritando "spingi, spingi" (empurra em italiano que claramente nao se escreve assim); nao sei se o carro funcionava a decibeis mas a verdade e que la pegou e saltamos todos la pa dentro, nao sei que antes o Francesco e o Carlo (que iam a frente) entalassem o Gianluca (que tambem meteu a mao na porta ninguem sabe porque) e provocassem aquele misto de gargalhada com CHISSA, que voces conhecem, em todos nos. Nao se iludam caros leitores, porque cerca de 15mins depois a puta do carro parou outravez, e desta vez (devido a proximidade do destino) decidimos abandonar o motorista e seguir a pe ate ao hotel, onde chegamos saos e salvos.
Depois do devido banho decidimos ir experimentar um indiano referenciado no lonely planet, Aroma 2, recomento vivamente. Eu que nao sou fa de indiano fiquei totalmente rendido, e houve mais quem se converter-se.

0500, comeca a ser um habito este erguer coms os galos, e la partimos numa van para o aeroporto de Bagan, apanhamos mais um voo interno, desta vez na air mandalay. O aviao era tao mau, tao velho, tao piqueno, que levou a madalena as lagrimas ao descolar, e confesso que eu tambem receei pela minha preciosa existencia. Aterradinhos de fresco em Heho, mais 1h30m de pic-up montanha acima ate Kalau, onde iriamos comecar um treking de 3 dias. Enquanto tomavamos o pequeno almoco conhecemos o Jeroen, um belga de 35 anos que se juntou a nos para o treking. Jeroen trabalha na area do e-learning, na Belgica, e ja viajou mais de meio mundo. Ao que parece tira ferias de 6 meses e vai passear, no seu caminho ate a Birmania ja tinha estado na Russia, Mongolia, China, Vietname e Indonesia. O hostel onde comeca o treking tem um aspecto muito simpatico.
Neste primeiro dia em que tinhamos acordado as 0500 caminhamos 05h30m, paramos de caminhar para almocar numa vila que nos recebeu em ton de festa com musica e tambores, ainda la deixamos uns comprimidos da malaria para um aldeao que estava doente e seguimos o nosso caminho. No fim do dia paramos na casa de uma tribo local que nos deu tecto e jantar (uma refeicao fabulosa para as condicoes existentes. Antes do jantar houve ainda tempo para um banho de regador, geladinho como e obvio, e para reparar que o ceu no Myanmar e o mais bonito que ja vi. Ja vi o ceu de terra, do mar, na asia, na europa, na america do sil, na montanha ou na cidade, mas o Myanmar bate tudo o que ja me passou pelos olhos. Depois deste cansativo dia, era hora do merecido descanso na quentinha camarata preparada.

O segundo dia de treking reservou-nos 7h30m de caminhada penosa, em que terminamos num mosteiro budista onde o Jalles resolveu rapar o cabelo, tarefa que ficou a cargo do monge principal.

O terceiro dia de treking, a tao esperada etapa final (apesar de jovens, as pernas ja pesavam e alguns ja trekavam de chinelos devido as bolhas malditas), foram 4h30m de passeio, a velocidade de cruzeiro (aproveitei para acompanhar o Mathieuque cheio de bolhas se agarrou a um cajado e foi mais devagar). Mas o dia comecou com um pre-acordar as 0500 devido as cantorias dos monges juniores, que eu rapidamente abafei com o meu querido ipod (ipod na birmania? bora lacerda).
Chegados ao destino, Inle Lake, fizemos uma viagem de 1h30m de barco a ver uma paisagem fabulosa, no supe de varias montanhas um lago, o Inle Lake, onde a populacao construiu uma cidade flutoante a imagem de veneza, mas toda em madeira. Passamos a tarde a descansar do nosso espetacular treking, que me proporcionou paisagens fabulosas, e acabamos o dia a jantar num italiano com forno a lenha e home made pasta, em plena birmania, quem diria...

No segundo dia no lago, continuamos com o descanso, e decidimos fazer um tour de barco por todo o lago. Acabamos por passar mais o dia nas compras do que outra coisa, mas foi optimo para despachar presentes. Vimos os pescadores do lado, jardins flutuantes, as mulheres girafa, um templo e uma fabrica de cigarros do Myanmar. As refeicoes do dia foram feitas no mesmo italiano, que tem um franchising do outro lado do lago, paraquem dorme desse lado, haha...

O terceiro dia no lago nao deu para mais do que almocar e partir em direccao ao aeroporto. Ja no aeroporto atrasaram-nos o voo, voo esse que veio mais tarde a ser cancelado, mas porque perguntam voces?
Voces: Porque Lacerda?
Lacerda: porque era noite, nao , nao estou a gozar. O sol pos-se e o aviao nao podia aterrar porque a pista nao era iluminada. Claramente estavamos de volta ao true Myanmar. MELHOR!
Voces: O que, ha mais?
Lacerda: Ha mais e melhor, quando fiziamos chamadas, tentavamos alternativas (este cancelamento perdianos o voo para Bangkok), a luz do aeroporto vai abaixo, e todos os seus trabalhadores agarram nas trouxas e vao para casa.
Resultado: noite num hotel de 4 estrelas e voo no dia seguinte, que nos obrigou a comprar mais um voo para Bangkok.
Nessa noite fomos atingidos por um virus de diarreia que foi atacando um a um de cada vez, comecou no Carlo.

Acordados ainda em Inle Lake, la seguimos para o aeroporto outra vez, e la a Marlene chourou noutro voo da Air Mandalay. Quando finalmente chegamos a Yangon esperavanos a nossa simpatica agente de viagens que la nos arranjou maneira de partir para Bangkok ainda nesse dia, de forma a nao perdermos a nossa querida Full Moon Party. Depois do almoco em Yangon, seguimos todos para o WC, devido ao virus, e eu sai de la a cantarolar que continuava untouched. Pois apercebime 10mins dps que fui so tirar o que me estava a proteger, quando la voltei e me vi totalmente atacado (em full power mesmo) pelo virus. Mais 2 idas a wc em Yangon, 2 num voo de 1 hora, e 2 no aeroporto de Bangkok enquanto esperavamos as malas e la partimos para o hotel do aeroporto, porque os doentes nao conseguiam mexer-se muito. OBRIGADO Marlene, por teres dormido comigo e me teres tratado.

O resto da tailandia sera escrito no proximo post,

PROPS

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

A Viagem 2

O dia 4 em Mandalay nao podia ter comecado de melhor maneira.
Enquanto tomava-mos um optimo pequeno almoco, no terraco (ultimo andar) do hotel, com vista para toda a Mandalay, descobrimos que nao nos ia ser admitido que pagassemos qualquer parte da nossa estadia, o que cai sempre bem na carteira. Seguimos entao, depois da refeicao, para mais um tour no mundo da Renee. Neste espetacular dia ela proporcionou/nos uma visita pelo palacio real, em Mandalay (um bocadinho mais do mesmo), e depois seguimos para o melhor do dia. Uma viagem no seu barco, debaixo de um maravilhoso sol, com almoco, e bebidas. Paramos no meio do rio para subir um monte de onde a vista era fabulosa, e para nao variar la estavam os vendedores de tudo e mais alguma coisa, que no caso ate falavam italiano: ciao, regalo e afins... Na descida o David decidiu guiar a carroca/taxi e nao preciso de descrever como acabou... A viagem de barco a caminho das plantacoes de cana de acucar da Renee continuou e nao podia ter sabido melhor aquele dia no barco.

tenho que bazar de Hanoi pa Hue

Props

domingo, 14 de dezembro de 2008

A Viagem 1

Os viajantes sao: EU Jalles Kolinski Michele Mathieu Carlo Gianluca Francesco e a ja nossa conhecida, Marlene

O primeiro pais a visitar foi o Myanmar/Burma/Birmania, o que lhe quiserem chamar...

Chegados a Yangon, ja se fazia sentir o poder do Sultao do Burubudu (David Kolinski) no local, ou nao fosse a agente turistica que nos tratou dos combios, voos internos, e afins, ter uma enorme placa a dizer David Kolinski.
Ficamos a dormir num hostel muito simpatico, onde deixamos as malas e seguimos para o local mais turistico da cidade, a Pagoda (como eles chamam aos templos budistas) de Shwedgon. Depois muito templo, muito ouro, muito monge e muita agua "benta" (tudo explicado por um monge muito simpatico com um ingles a altura) decidimos ir jantar a um restaurante referenciado no lonely planet, o que obrigou a separacao em 2 taxis. Nao fosse aquilo o Myanmar, e a morada do restaurante nao coincidia com o nome do dito, o que nos proporcionou varias voltar por Yangon no meio de becos e ruelas. Voltas essas que para nos (eu carlo michele francesco e mathieu) acabaram cedo visto que, no meio de Yangon, sem falar myanmares, onde ninguem fala ingles, com os nossos amigos noutro taxi, e o lonely planet tambem, O TAXI AVARIOU... Felizmente, Michele, equipado de uma estupidez cronica fez questao de levar com ele a chave do hotel que foi a nossa boia de salvacao para la voltar. Ainda com a ideia de comer na cabeca, partimos a descoberta de um restaurante na area do hotel, demos de caras com um indiano onde mal pusemos o pe dentro fomos bombardeados com arroz e seus condimentos picantes, chegada a hora de pedir a carne vieram 5 calhaus em forma de galinha parar a mesa que voltaram para tras exactamente a mesma velocidade (ainda la devem estar a espera que alguem os coma). Como o arroz nao chegou para encher a cova de um dente fomos a uma hamburgueria, para descobrir que no Myanmar um cheese burguer e um pao com queijo alface e tomate, e um chicken cheese burger, sim, esse vem munido de carne. Hora de dormir que amanha ha que cedo erguer.

0500, (achava eu) toca o despertador, salto da cama e acordo o Jalles "Puto tamos atrasados", nisto o moco arranca pos outros quartos pa acrdar a malta toda e fica a saber que eram afinal 0400 (fusos horarios com meias horas e o que da....). Seguimos para o aeroporto domestico de Yangon, numa pic-up com um sistema de aquecimento brutal (inexistete para nos que seguiamos na caixa), para apanhar um voo para Mandalay. Em Mandalay esperava-nos Napoleao. O Nap era o irmao mais novo da Renee, a da turma da Marlene la na SMU, que disse que nao se importava de dar uma maozinha na viagem, tao a ver? Eu tambem nao mas deu um jeitao... Aterrados em Mandaley, nem Napoleao, nem Hitler, nem Mussolini, nem Cesar Augusto, nem Carlos Magno nem ninguem, e ja se falava em fantasmas na cabeca do David, enquanto que uns ja regateavam precos com taxistas, eis se nao quando: Napoleao no seu cavalo branco (que no caso era um jipe Toyota cinzento) aparece para nos salvar. A comitiva era entao formada por Napoleao o irmao, Funani (baptizada porque ninguem lhe sabe o nome)a amiga, Boss (motorista1, baptizado por nos) e motorista2. E assim a fama do Sultao ressurgia das cinzas enquanto seguiamos no jipe e na van ate ao hotel. O hotel era SO um hotelzinho de 4 estrelas onde fomos recebidos com bebidas e afins, almocamos e partimos para o primeiro dia de passeata em Mandalay, sempre na companhia do Napoleao, do Boss e do m2. O Passeio turistico do dia consistiu em algumas civilizacoes de monges onde chegam a habitar cominidades de 1200 monges budistas, daqueles que fogem das mulheres. Seguindo para uma loja de roupa tipica onde todos nos munimos de kits Burmeses, e sacamos um belo desconto gracas a enorme capacidade que 4 tugas e 4 italianos teem de fazer barulho e confusao, entre descontos totais e percentuais, nao houve hipotese para as vendedoras. E terminamos o dia num sitio onde se ve o por do sol, na ponte mais comprinda do mundo (feita de teca), mas que nos decidimos ver em canoas, a populacao de vendedores d bugigangas colou-se a nos ate que alguem desatou aos berros, eles desataram aos berros, nos desatamos aos berros, tudo berrava, tudo ria, e ja alguns cantavam, verdadeiros herois nacionais. Terminamos o dia com uma simpatica dormida no ja referenciado hotel. Ate agora a percepcao era que o Myanmar era muito mais civilizado do que se dizia, a paisagem era espetacular e as pessoas bastante simpaticas.

No terceiro dia conhecemos entao a tal Renee, rapariga simpatica que se juntou ao grupo do costume. Nesse dia esperavam-nos mais uns templos budistas e uma nova conquista, o Buda mais alto do mundo. um "standing budha"de 34 andares, dos quais subimos 28 de escadas... Mas as peripecias do dia nada teem a ver com o plano turistico, mas im com o plano gastronomico.
Acordamos e tomamos um simpatico pequeno almoco no hotel, para mais tarde sermos apanhados pela Renee e irmos a uma "casa de cha"onde o pequeno almoco era franco, caril, arroz, massa, e coisas mais das quais nao consigo falar. claro que nao comemos nada mas a piquena Renee, e passo a citar o sabio Mathieu "a gaja mange full power every time", isto era ele a tentar que ela nao topasse... Ora nem mais nem menos, o piqueno Mathieu teve de parar 3 vezes no caminho para o tal budha, para descarregar o forte pequeno almoco proporcionado pela Renee. Depois do budha fomos almocar, onde a Renee comeu full power mais uma vez, e nos ate conseguimos comer qualquer coisa. Quando nos levantamos da mesa ouvimos a seguinte frase da boca da Renee: Now we will go to may aunty's house and have dinner! Ninguem queria acreditar em mais comida, eram 5 da tarde, era dia, tinnhamos acabado de almocar e a rapariga falame em jantar. Nao para melhor, o mathieu nao era o unico a sentir efeitos da dieta burmesa e ja havia mesmo quem roubasse rolos de papel higienico para a viagem. Mas como estavamos a viver as custas dela, e bem, la seguimos para mais uma refeicao. Para alem de ninguem conseguir comer nada, ja se notavam tacticas de fuga a diarreia, ninguem comia papaia, a banana e o arroz eram os predilectos e mais umas que nao vou mencionar. Depois do "jantar" voltamos para Mandalay e ainda fomos a um restaurante para podermos pagar o jantar ao Nap e a Renee, em forma de retribuicao, curiosamente ela FULL POWER again...

O resto fica para uma proxima porque tenho que ir conhecer Hanoi, Vietname.

Props

A Partida

Ultima noite, ultimos momentos...

Na ultima noite em Singapura, como nao podia deixar de ser, houve grande festa no predio portugues. Durante o dia foi tratar de tudo para a viagem, vistos, passaportes, trocar dinheiro, ir ao mustafa’s (centro comercial indiano onde se pode comprar desde shampoo a discos externos de 500 GB). A noite nao podia ter corrido melhor com todos os exchange a aparecerem e a festa, no nosso barbecue, a ser uma verdadeira despedida: uns a aparecerem de malas pa seguirem para o aeroporto, outros a sair para ir acabar as malas, quanto a nos havia tempo porque o voo era no dia seguinte as 12:00. Depois dessa festa seguimos todos para uma ultima noite no ja conhecido Attica onde a noite se desenrolou dentro da normalidade de uma festa de despedida, bebedeiras inacreditaveis, choros, garagalhadas, muitos abracinhos e beijinhos, casalinhos desaparecidos e tuo mais.
Batem as 05.00 e a discoteca fecha, e tempo de voltar para casa, fechar malas e acertar os ultimos preparativos. Ainda houve tempo para voltara o mustafa pela 3a vez em dois dias, para trocar dinheiro (o dito, nao so vende tudo mais a mae e a irma, como tem as melhores taxas de cambio da cidade.
Todos em casa, e hora de acordar os que dormem, eu e o Davidd nem dormimos e ficamos a convrsar enquanto ouviamos musica e recordavamos momentos epicos do nosso “exchange” na cidade do Leao. E como nao podia deixar de ser presenta-mos os italianos com berraria musica e animacao, bem ao estilo portugues (a taxa de alcoolemia ajudava qualquer manifestacao) Como o relogio nao para, depois de acordar-mos a malta da nossa casa e fechar-mos as malas foi tempo de subir ao 24o andar para dizer adeus a quem partia ou ficava... no meio de cantoria, berraria, dancas, gargalhadas (em parte proporcionadas pela ainda bebedeira do filipe, eu despedi-me do Mattias, e do Alberto, os unicos que nao ia ver mais. A esta altura ja a Madalena chorava que nem uma madalena, a Elif ajudava a festa, o Carlo escondia as lagrimas e o Mattias dizia adeus a pressa para nao mostrar fraqueza.
Quando desci ja o homem que foi tirar as camas la de casa as tinha levado, ai sim bateu a nostalgia. Aquela imensa porquidao, desarrumacao, confusao e caos resumia-se agora a um molho de malas de campismo, umas caixas DHL e pouco mais.
No meu taxi para o aeroporto fui eu, o David, a Marlene (Madalena rebaptizada) e Elif. A conversa era um mix de recordacoes hilariantes com previsoes sobre a viagem que se avizinhava. Chegados ao aeroporto era hora do check-in e do pequeno almoco.
E foi entao que chegou a hora do verdadeiro adeus, na entrada das gates, com a Cuci e a Elif do lado de fora, lagrimas nos olhos abracos e beijinhos.

O proximo post esta para breve, e nele explico o porque da falta de pontuacao adequada nestes dois posts

Nao sei como mostrar as fotos devido a fraquissima net mas estou a tentar de tudo e logo vos digo...