domingo, 14 de dezembro de 2008

A Partida

Ultima noite, ultimos momentos...

Na ultima noite em Singapura, como nao podia deixar de ser, houve grande festa no predio portugues. Durante o dia foi tratar de tudo para a viagem, vistos, passaportes, trocar dinheiro, ir ao mustafa’s (centro comercial indiano onde se pode comprar desde shampoo a discos externos de 500 GB). A noite nao podia ter corrido melhor com todos os exchange a aparecerem e a festa, no nosso barbecue, a ser uma verdadeira despedida: uns a aparecerem de malas pa seguirem para o aeroporto, outros a sair para ir acabar as malas, quanto a nos havia tempo porque o voo era no dia seguinte as 12:00. Depois dessa festa seguimos todos para uma ultima noite no ja conhecido Attica onde a noite se desenrolou dentro da normalidade de uma festa de despedida, bebedeiras inacreditaveis, choros, garagalhadas, muitos abracinhos e beijinhos, casalinhos desaparecidos e tuo mais.
Batem as 05.00 e a discoteca fecha, e tempo de voltar para casa, fechar malas e acertar os ultimos preparativos. Ainda houve tempo para voltara o mustafa pela 3a vez em dois dias, para trocar dinheiro (o dito, nao so vende tudo mais a mae e a irma, como tem as melhores taxas de cambio da cidade.
Todos em casa, e hora de acordar os que dormem, eu e o Davidd nem dormimos e ficamos a convrsar enquanto ouviamos musica e recordavamos momentos epicos do nosso “exchange” na cidade do Leao. E como nao podia deixar de ser presenta-mos os italianos com berraria musica e animacao, bem ao estilo portugues (a taxa de alcoolemia ajudava qualquer manifestacao) Como o relogio nao para, depois de acordar-mos a malta da nossa casa e fechar-mos as malas foi tempo de subir ao 24o andar para dizer adeus a quem partia ou ficava... no meio de cantoria, berraria, dancas, gargalhadas (em parte proporcionadas pela ainda bebedeira do filipe, eu despedi-me do Mattias, e do Alberto, os unicos que nao ia ver mais. A esta altura ja a Madalena chorava que nem uma madalena, a Elif ajudava a festa, o Carlo escondia as lagrimas e o Mattias dizia adeus a pressa para nao mostrar fraqueza.
Quando desci ja o homem que foi tirar as camas la de casa as tinha levado, ai sim bateu a nostalgia. Aquela imensa porquidao, desarrumacao, confusao e caos resumia-se agora a um molho de malas de campismo, umas caixas DHL e pouco mais.
No meu taxi para o aeroporto fui eu, o David, a Marlene (Madalena rebaptizada) e Elif. A conversa era um mix de recordacoes hilariantes com previsoes sobre a viagem que se avizinhava. Chegados ao aeroporto era hora do check-in e do pequeno almoco.
E foi entao que chegou a hora do verdadeiro adeus, na entrada das gates, com a Cuci e a Elif do lado de fora, lagrimas nos olhos abracos e beijinhos.

O proximo post esta para breve, e nele explico o porque da falta de pontuacao adequada nestes dois posts

Nao sei como mostrar as fotos devido a fraquissima net mas estou a tentar de tudo e logo vos digo...

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